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   Embora a maior parte da população de Israel seja judia, não podemos afirmar que todo israelense é judeu. Existem israelenses muçulmanos, cristãos e drusos, por exemplo. A maior minoria étnica é formada pelos chamados árabes israelenses. Logo, é possível ouvir nas ruas, e até com frequência, vários idiomas (Inglês, Espanhol, Russo, Alemão, Francês) até etíopes de origem Judaica moram em Israel.

  O café da manhã israelense é bem diferente do brasileiro. Nada de frutas, bolo ou pão com manteiga. É composto de ovos, pode ser omelete, ovos mexidos (como você preferir), pão, vários tipos de queijo, salada (de pepino e tomate é a mais tradicional), salmão ou atum, suco e café. Para nós brasileiros, parece mais um almoço light não é mesmo? E se você estiver em um hotel, prepare-se: será tanta comida que você não saberá por onde começar!

  A cultura de Israel é fortemente influenciada pela religião judaica. As três línguas oficiais do país são o hebraico e o árabe. O russo e o inglês também são muito falados devido à recente onda de imigração de judeus russos e após o colapso da União Soviética em 1990 e a dominação da língua inglesa universalmente. O hebraico, após a diáspora judaica a partir do início da era cristã, manteve-se vivo somente como língua litúrgica, isto é, utilizada somente nos rituais judaicos. Como língua cotidiana, os judeus passaram a adotar as línguas locais dos países nos quais residiam. O uso litúrgico da língua manteve-a viva até o movimento sionista no século XIX. Este movimento, que defendia o retorno dos judeus a seu território tradicional na Palestina, defendia também o uso do hebraico como língua cotidiana. Com isso, o hebraico foi revivido e tornou-se a língua principal do novo país. O árabe é falado principalmente pela minoria árabe em Israel.

A música israelense, pode variar muito, incluindo pop, música "israeli", clássica e muitas outras  influências mundiais famosas. Ao lado temos um exemplo de música atual israelense, inclusive que faz homenagem ao Brasil e também uma música clássica originalmente criada por Ofra Haza, uma cantora israelense famosíssima. No clipe ela é cantada por Roberto Carlos, que canta uma parte em Português e outra em Hebraico. A música faz referência a Jerusalém, a capital de Israel.

a cultura

Esta aba falará sobre a cultura de Israel, incluindo culinária, música, dança e esporte.

um resumo cultural

música

culinária

  A culinária de Israel, da mesma forma que o Brasil, foi profundamente influenciada pelas mistura de diferentes etnias, religiões e culturas.

  A influência predominante é a culinária árabe, que trouxe pratos típicos de toda região do Oriente Médio, tais como: Húmus, Falafel, Shawarma e Kebab. Mas estes são apenas alguns exemplos da influência árabe.

HÚMUS

ESPORTE

O Esporte em Israel é uma parte importante da cultura do país. O futebol e o basquete são os esportes mais populares entre a população israelita. Também são populares, embora menos que os dois anteriores, o handebol, o atletismo, entre outros esportes. Nos Jogos Olímpicos, Israel só ganha medalhas no judô, esgrima, canoagem e windsurf.

O futebol é controlado pela Associação de Futebol Israelense que se encarrega de organizar a liga, a copa e a seleção nacional. A liga superior, de futebol masculino, se denomina Ligat Ha'Al, a segunda Leumit e a terceira Artzit. Estas três principais divisões tem 12 equipes cada uma. As seguintes divisões já se subdividem regionalmente. Jogam-se duas principais copas, a Copa de Israel e a Copa Toto. A principal divisão do futebol feminino é a Liga Leumit de Mulheres. As principais equipes do país são o Maccabi Tel Aviv FC, o Beitar Jerusalem e o Hapoel Haifa.

O basquete, organizado pela Associação de Basquete de Israel, tem como principal liga a Ligat Ha'Al ou Winner. A principal equipe é o Maccabi Tel Aviv que tem ganhado várias Euroligas. No atletismo, destaca a participação do país nos Jogos Macabeus, evento internacional judeu.
 

O atleta olímpico Israelense que pratica Windsurf nas olimpiadas, e que já conquistou medalhas em sua modalidade, Gal Fridman.
 

DANÇA

  Na vida comunitária e religiosa do povo judeu, desde os tempos bíblicos, a dança sempre foi considerada uma expressão de alegria. Atualmente, esta é parte integrante das celebrações religiosas, nacionais, comunitárias ou familiares. A dança contemporânea desenvolveu-se em duas direções: a expansão do gênero folclórico, que acompanhou os primeiros colonizadores na reconstrução de sua velha pátria; e o estabelecimento da dança artística, com produções criadas por coreógrafos profissionais e interpretadas por dançarinos muito bem preparados.
  A dança artística foi introduzida no país na década de 20, por professores e amantes da dança recém-chegados dos centros culturais da Europa. Após a criação do estado, alcançou um alto nível profissional, com diversos grupos, cada um dos quais com orientação e estilo próprio. Hoje, seis grandes companhias, na sua maioria com sede em Tel Aviv, apresentam um repertório diversificado, tanto no país quanto no estrangeiro.
O Balé de Israel começou como um estúdio de dança clássica, fundado pelos seus diretores artísticos, Berta Yampolsky e Hillel Markman. Como a única companhia profissional de balé clássico do país, apresenta obras clássicas, neoclássicas e contemporâneas, criadas por Yampolsky, assim como balés de Balanchine e outros coreógrafos internacionais.
  A Companhia de Dança Contemporânea Kibutz (KCDC) foi fundada em 1970 por Yehudit Arnon, membro do Kibutz Ga'aton na Galileia, perto da fronteira libanesa. Arnon transformou um grupo de jovens dançarinos amadores numa das principais companhias de dança contemporânea de Israel, com imediato reconhecimento internacional. Hoje, a KCDC é identificada com o seu diretor artístico e coreógrafo Rami Beer.
  A Companhia de Dança Batsheva, fundada em 1964 pela Baronesa Batsheva de Rothschild e por Martha Graham, inicialmente baseada nos seus métodos, mas com ênfase na prática do balé. Mais de quarenta anos depois, a empresa é talvez a mais conhecida como a embaixadora global da cultura de Israel e emprega 65 membros, desde bailarinos a membros da equipa técnica. Atualmente, Ohad Naharin é o diretor artístico, e Sharon Eyal, o coreógrafo da casa.
  Como muitas companhias de dança em Israel, a Batsheva tem um programa educacional e uma série de programas de extensão que visam trazer a dança para todos os sectores da sociedade israelita. Segundo a companhia, as obras de Batsheva são expressivas, dinâmicas, inovadoras, sensíveis e belas, refletindo a energia do país.
  Vertigo é um grupo de dança moderna muito bem sucedido, fundado em 1992 por dois bailarinos, Noa Wertheim e Adi Sha'al e já recebeu vários prêmios internacionais pelo trabalho. Grande parte do seu repertório traz coreografias originais de Wertheim, bem como projetos de dança inovadores com outros artistas. A Escola de Dança Vertigo em Jerusalém, fundada em 1997, oferece aulas para profissionais e amadores de dança clássica, moderna e improvisação.
  A coreógrafa e designer Inbal Pinto, da Companhia de Dança Inbal Pinto é uma das estrelas em ascensão da dança internacional. Ex-membro da Companhia de Dança Batsheva, recebeu vários prêmios de dança desde que começou a coreografar em 1990. Juntamente com a co-diretora artística, Avshalom Pollack, Inbal Pinto criou inúmeras peças de dança, tais como o trabalho mundialmente famoso, a Ostra, que tem sido mostrado centenas de vezes em Israel e no exterior.
  O cenário da dança moderna no país é reforçado por uma série de pequenos grupos e coreógrafos independentes, cujas obras têm sido muito apreciada pelos amantes da dança em todo o mundo. A mais conhecida é Yasmeen Godder, que ganhou o Prêmio Bessie em 2001 em Nova Iorque e inúmeros prêmios em Israel. A sua linguagem de dança é baseada na forma feminina e o seu trabalho, Duas Rosas Brincalhonas, tem sido mostrado em todo o mundo. Outras estrelas em ascensão são Emanuel Gat e Renana Raz.

Imagem cedida pela Companhia de Dança Contemporânea Kibutz

Então, o que achou da cultura israelense? Lembrando que tem muito mais do que o citado aqui, inclusive em outras novas categorias.

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