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  O Kotel Hamaaravi, Muro das Lamentações, é um ponto turístico judaico que se localiza em Jerusalém, Israel. Milhares de judeus visitam o muro anualmente. O Kotel também é uma área muito procurada para Bar e Bat-mitzvás (festas culturais judaicas, feita respectivamente aos 13 anos aos meninos e 12 anos às meninas), já que sua estrutura cultural judaica é muito respeitada pelos judeus no mundo. O muro na verdade é, uma parede que sobreviveu do antigo Segundo Beit Hamikdash, Templo judaico muito importante. Este foi construído em 516 a.C. e destruído pelos romanos em 70 d.C..

 O Mar Morto, que se localiza no Leste de Israel é o mar com mais sais minerais do mundo. Ele é um dos mais famosos pontos turísticos do Oriente Médio, principalmente em Israel. 

 Mas em relação ao nome Mar Morto, por que foi batizado assim? 
A resposta está na alta concentração de sal em suas águas. Estima-se que sejam 300 gramas de sais para cada litro de água, sendo que a quantidade considerada normal e que se faz presente nos oceanos é de 35 gramas para cada litro de água. 
 Agora pergunto: como pode haver vida em meio a tanto sal? O desenvolvimento de peixes ou vegetação é praticamente impossível, uma vez que o sal incomoda até banhistas que permanecem por poucos minutos, imagine viver neste local. A situação é tão crítica que, os peixes que chegam pelo rio Jordão, morrem instantaneamente ao entrarem no lago. A denominação Mar Morto traduz a impossibilidade de vida neste local. 

A Cúpula da Rocha ou Domo da Rocha é um edifício, situado no monte do Templo, na Cidade Velha de Jerusalém, construído no século VII, sendo um dos sítios mais sagrados do Islã e uma das grandes obras da arquitetura islâmica. Sua vistosa cúpula dourada é um dos pontos mais emblemáticos da cidade.

O santuário é parte integrante do centro histórico de Jerusalém, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1981.

O edifício é um santuário construído onde teria sido o altar de sacrifícios usado por Abraão, Jacob e outros profetas que introduziram o ritual nos cultos judaicos. David e Salomão também consideraram o local sagrado. Mais tarde enquanto altar, a Cúpula da Rocha teria sido o lugar de partida da Al Miraaj (viagem aos céus realizada pelo profeta Maomé). Permanece hoje como um templo da fé islâmica.

A Cúpula da Rocha recebeu esse outro nome devido à grande rocha circunscrita a ela que foi usada em sacrifícios - atualmente protegida no interior da Mesquita de Omar - e constitui uma das razões pelas quais a cidade de Jerusalém é considerada Cidade Santa por várias religiões.

Segundo a tradição judaica, foi nessa rocha que Abraão preparou o sacrifício do seu filho Isaac a Deus e onde, mil anos antes de Cristo, o rei Salomão construiu o primeiro templo. Sem dúvida, este é um ponto turístico imperdível de Israel.

O turismo

Esta aba basicamente falará sobre alguns pontos turísticos imperdíveis, datas cívicas, cidades espetaculares e o turismo nestas regiões em toda Israel.

 O Museu de Israel é o museu nacional do Estado de Israel, fundado em 1965 e localizado na região central de Jerusalém. O então prefeito Teddy Kollek foi quem dirigiu todo o desenvolvimento do museu, que até os dias de hoje é um dos maiores do mundo em arqueologia bíblica, tendo abrigado artefatos provenientes da África, América e Oceania.

 O museu possui várias alas, incluindo o Santuário do Livro, onde estão depositados os Manuscritos do Mar Morto.

Yad Vashem (em hebraico: יד ושם ou Yad VaShem, "Autoridade de Recordação dos Mártires e Heróis do Holocausto") é o memorial oficial de Israel para lembrar como vítimas judaicas do Holocausto. Foi estabelecido em 1953 através da Lei Yad Vashem passada por Knesset, o Parlamento de Israel.

A origem do nome vem de um versículo bíblico: "E a eles darei a minha casa e dentro dos meus muros um memorial e um nome (Yad Vashem) que não será arrancado." (Isaías 56: 5).

Localizado no sopé do Monte Herzl, no Monte da Recordação (Har HaZikaron), em Jerusalém, Yad Vashem e um complexo de cerca de 18 hectares que contém o moderno Museu da História do Holocausto, vários memoriais, como o Memorial das Crianças e a Sala da Memória, o Museu de Arte do Holocausto, esculturas, lugares comemorativos ao ar livre, como o Vale das Comunidades, um sinagoga, arquivos, um instituto de pesquisa, biblioteca, uma editora e um centro educacional, Escola Internacional de Estudos do Holocausto (Escola Internacional para o Estudo do Holocausto).

Os Não Judeus que salvaram Judeus durante o período do Holocausto, com risco das próprias vidas, são honrados pelo Yad Vashem como "Justos entre como Nações".

datas cívicas

Yom HaAtzmaut (do hebraico יום העצמאות) é o Dia da Independência de Israel, e cujo feriado ocorre no dia 5 de Iyar (ele pode ser adiado ou adiantado para não cair no dia do shabat), que no ano de 1948 correspondeu a 14 de Maio, dia no qual David Ben-Gurion declarou o fim do Mandato Britânico da Palestina e a fundação do Estado de Israel.

Yom HaShoá ( יום השואה), ou "Dia da Lembrança do Holocausto", ocorre no dia 27 de Nissan no calendário hebraico. Este dia é lembrado anualmente como dia de recordação das vítimas do Holocausto, sendo feriado nacional em Israel.

Originalmente, a data proposta para esta comemoração foi o dia 15 de Nissan, aniversário da revolta do gueto de Varsóvia (19 de Abril de 1943), mas esta proposta foi rejeitada devido ao fato de coincidir com o primeiro dia de Pessach. O dia 27 foi escolhido por ser oito dias antes da comemoração de Yom Ha'atzma'ut, ou Dia da Independência de Israel. O Yom HaShoá foi estabelecido em 1959 como lei em Israel e aprovado por David Ben-Gurion e Yitzhak Ben-Zvi.

Às 10:00 horas do Yom HaShoá, as sirenes aéreas soam por dois minutos. Os veículos de transporte públicos param por este período e as pessoas permanecem em silêncio. Durante o Yom HaShoá, estabelecimentos públicos são fechados, a televisão e rádio transmitem canções e documentários sobre o Holocausto e todas as bandeiras são hasteadas à meio-mastro.

Yom Hazikaron ou Dia da Lembrança (hebraico: יום הזכרון לחללי מערכות ישראל ונפגעי פעולות האיבה, traduzido como Dia da Lembrança dos Soldados Mortos de Israel e das vítimas do terrorismo) é um feriado nacional de Israel. Yom Hazikaron é observado no dia 4 de Iyar no calendário hebraico e precede a comemoração do Dia da Independência de Israel ou Yom Ha'atzma'ut, que ocorre no dia 5 de Iyar. Este feriado lembra os veteranos e soldados mortos do Estado de Israel e da Força de Defesa israelense que morreram no conflito árabe-israelense, bem como lembrando as vítimas do terrorismo. O dia inclui muitas cerimônias em relação aos soldados mortos em que os soldados veteranos estão sempre presentes. O dia abre com cerimônias às 20:00 após uma sirene de um minuto que é ouvida em todo o país. Durante a sereia, todos os israelenses estão em silêncio em respeito e memória. Uma sirene de dois minutos é ouvida às 11:00 da manhã seguinte, que marca a abertura oficial das cerimônias dos memoriais aos soldados que morreram em serviço em todos os cemitérios no país onde os soldados são enterrados. O dia termina com a cerimônia de encerramento do Dia da Lembrança é às 20:00 no Monte Herzl, em Jerusalém, onde as bandeiras do Estado de Israel são meio mastro.

Cidades

  Jerusalém é a capital de Israel e é a cidade sagrada dos árabes e a cidade da paz para os Hebreus. Jerusalém é também a maior e mais populosa cidade de Israel com mais de 800 mil habitantes. Jerusalém tornou-se a capital do Estado de Israel após o primeiro grande conflito israelo-árabe em 1950.

No Médio Oriente, mais precisamente em Jerusalém localiza-se uma das áreas em conflito entre os árabes e os israelitas. A Cidade Velha de Jerusalém é o ponto em disputa e é o lugar onde a Autoridade Palestina pretende estabelecer a capital do seu estado, enquanto que Israel não aceita este fato e considera todo o território como pertencente apenas a Israel. No entanto, a cidade velha é um Património Mundial da Humanidade declarado pela UNESCO desde o ano de 1981.

  A parte antiga ou a Cidade Velha de Jerusalém é o lugar mais interessante da cidade, aqui estão localizados os lugares de culto tanto para judeus como para os cristãos. O Monte do Templo, as mesquitas, o Muro Ocidental ou Muro das Lamentações ... são alguns desses locais icônicos. Esta zona da cidade encontra-se dividida em quatro distritos, um armênio, um judeu, um cristão e outro árabe.

  No entanto devemos também mencionar estamos perante uma cidade santa para três religiões que são o cristianismo, o judaísmo e o islamismo.

 

JERUSALÉM

TEL  AVIV

Tel Aviv é uma das principais cidades de Israel. Esta cidade está localizada na costa mediterrânea do país. A Sua área metropolitana é uma das mais importantes do Oriente Médio, pois conta com cerca de 400.000 habitantes. Esta cidade foi fundada no início do século XX.

Tel Aviv é o propulsor económico e é mais importante centro financeiro e é ainda a capital cultural de Israel. É uma cidade cosmopolita, aberta e é considerada como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO desde 2003.

O nome desta cidade é acompanhada muitas vezes por Yafo, ou seja, Tel Aviv Yafo. Isto deve-se ao fato de esta cidade ter sido fundada em conjunto com uma convenção de judeus de Yafo no ano de 1906, altura em que começaram a moldarem-se as linhas de construção de cidade até aos dias de hoje. O cenário mágico, o mar, os espaços verdes .... Tudo isto foi motivo para que este local tivesse sido escolhido para a localização da cidade que até ao ano de 1950 foi a capital de Israel.

Tel Aviv é um cidade turística e conta com um grande número de eventos e celebrações, sobretudo a Parada do Orgulho Gay o que faz com que esta cidade seja a capital do movimento homossexual no Oriente Médio.

Outro aspecto desta cidade traduz-se na sua arquitetura Bauhaus, com imensos edifícios construídos neste estilo e que proliferaram especialmente durante o êxodo da Alemanha nazi. Os judeus que se instalaram aqui depois de fugir da Alemanha trouxeram consigo este estilo arquitectónico.
Um dos maiores atrativos que podem ser encontrados em Tel Aviv é por exemplo o Yarkon Park, o maior e mais importante parque do país, com cerca de 360 hectares, superando até mesmo o Central Park em Nova York!

 

HAIFA

  Haifa é uma das cidades mais importantes que você poderá encontrar em Israel. Localiza-se na costa norte do mar Mediterrâneo, na baía de Haifa e possui uma população de cerca de 300.000 habitantes, tornando-se assim a terceira cidade mais populosa de Israel.

  Haifa, ao contrário de outras cidades como Tel Aviv, conta com uma longa história que nos leva ao século III d.C., quando começam a aparecer as primeiras referências a esta cidade. É uma cidade que foi dominada pelos romanos, bizantinos e árabes, foi ocupada pelos cruzados e chegou a pertencer ao Reino de Jerusalém.

  No século XVIII, os beduínos destruíram esta cidade e voltaram a reconstruí-la, por isso são muito poucos os vestígios que se podem encontrar anteriores a esta época. Os otomanos controlavam boa parte desta cidade até meados do século XX, altura em que os britânicos conquistaram a região e anos mais tarde esta cidade tornou-se parte do Estado de Israel.

  Foi precisamente desde que se tornou parte do estado de Israel quando a cidade começou a crescer significativamente, foi uma das cidades mais importantes na guerra árabe-israelense, a ser o palco de confrontos importantes e sangrentos entre os dois lados. Os israelitas conquistaram esta cidade aos árabes no ano de 1948 e os mesmos deslocaram-se para o Líbano.

  Nos dias de hoje, Haifa é uma cidade cultural onde se encontram quatro religiões, os judeus, os muçulmanos, os drusos e as comunidades cristãs.

 

Então, isso foi um pouquinho do turismo israelense. Vale lembrar que existem muito mais cidades, datas cívicas e atrações para conhecer em Israel.

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